Espera
Espera e cala Ordena tuas próprias emoções Cala a espera Espera Não te traduzas Acolhe a ação Compreende só então a intenção. (Christina Rocha)
Espera e cala Ordena tuas próprias emoções Cala a espera Espera Não te traduzas Acolhe a ação Compreende só então a intenção. (Christina Rocha)
Eu sofro de urgências
É urgente a palavra que ainda pode ser dita…
O encontro, o abraço
O último tempo…
A despedida que não se basta
E a sensação que ainda não era hora.
É urgente viver a paisagem azul e o calor do sol,
A respiração, aquela sensação de vida que pulsa no peito,
A beleza intensa e inapreensível
que nenhuma imagem capturada pode reter.
Todos somos marcados por muitas aproximações e distanciamentos. Nosso coração (afeições/afetos) está repleto de lembranças de chegadas e despedidas. As aproximações e distanciamentos acontecem rasgando nossa alma, em dor, para gestar um novo tempo. Nunca somos os mesmos…, mas, principalmente, não o somos depois de vivermos momentos assim. As rupturas são quanto mais bruscas mais marcantes, profundas e renovadoras.
Levamos conosco, desses momentos, algumas coisas de nós que não mais queremos perder. Coisas que afirmamos como aprendizagens valiosas que nos constituirão a partir de então. Mas, deixamos, a partir desses momentos, muito de nós, que não mais podemos chamar de nosso. Perdemos parte do que um dia fomos… uma inocência, talvez. … Vemos o que antes não víamos, sabemos o que não sabíamos… não cremos mais em algumas coisas… porque afirmamos outras em nossas aprendizagens.
Conversava com minha filha ontem sobre a pertinência dessa frase, cantada numa música de propaganda na televisão. A pergunta que desencadeou a discussão foi: “é mesmo preciso fazer alguma coisa?”…
Existe um desejo que nos move a aproximação... À vontade de estar por perto de outra pessoa, talvez em silêncio, fazendo coisas usuais... lendo, vendo TV, escrevendo, ouvindo música, indo…
É óbvio! Qual óbvio? A minha visão ou a sua? Minha percepção ou a sua? Minha compreensão ou a sua? Minha forma de significação ou a sua? Como construímos nossas…
“Todas as pessoas tomam os limites de seu próprio campo de visão, pelos limites do mundo.” Arthur Schopenhauer Sempre afirmo que as primeiras impressões só são as que ficam para…
De todas “as coragens” que necessitamos, a que mais admiro é a “coragem de se enfrentar”. Só quem consegue “se olhar no espelho” com autenticidade, percebendo e assumindo as próprias…
A eternidade é feita de nossos “agoras” vividos. Um agora bem vivido pode ser singelo, mas repleto de autenticidade, bondade, sinceridade... pequenos gestos de solicitude, uma palavra amável, uma escuta…
Lidar com a divergência requer humildade para reconhecer que em nada somos absolutos! Há outros pontos de vistas, outras possibilidades, outros posicionamentos, que embora diferentes dos meus, podem ampliar minhas…
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